RESPOSTA:
A santidade e a maternidade divina de Nossa Senhora são atestadas pelos evangelhos, especialmente em São Lucas.
É verdade que nem São Paulo e nem São Pedro falam dela.
Isso porque convinha que Ela ficasse bem apagada no início do Cristianismo, para não haver confusão entre os gentios que tendiam a idolatria e poderiam JULGAR QUE ELA ERA DIVINA.
Veja o que os gentios habitantes da Ásia tentaram fazer com São Barnabé e São Paulo: julgaram que São Barnabé era Júpiter, e São Paulo, Mercúrio (Cfr. Atos dos Apóstolos).
Entretanto, já no Concilio de Éfeso, que condenou Nestório, foi proclamada a maternidade divina de Maria, visto que em São Lucas ela já era chamada de a “MÃE DE MEU SENHOR”, por Santa Isabel.
Ora, o concílio de Éfeso foi em 431. Santo Agostinho nasceu em 354 e morreu em 430, exatamente um ano antes da proclamação desse dogma mariano. Era natural, portanto, que não falasse desse dogma. O que não quer dizer que Santo Agostinho não falasse de Nossa Senhora como Virgem Mãe de Deus. No livro sobre a Virgindade Consagrada, VI, Santo Agostinho mostra que a VIRGEM MARIA É REALMENTE MÃE DE DEUS E MÃE ESPIRITUAL DE TODOS OS MEMBROS DA IGREJA.
FONTE:
Virgo purissima, ora pro nobis
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