sexta-feira, 25 de junho de 2010

Deus ama os nossos amigos , mas também ama os nossos inimigos ! E nós?

Paz e Bem !

No Evangelho de hoje, Mateus 5,43-48 Jesus nos fala de uma forma desconcertante; Ele nos dizi

"Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo, e odeie o seu inimigo!’ Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos, e rezem por aqueles que perseguem vocês! Assim vocês se tornarão filhos do Pai que está no céu, porque ele faz o sol nascer sobre maus e bons, e a chuva cair sobre justos e injustos. Pois, se vocês amam somente aqueles que os amam, que recompensa vocês terão? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? E se vocês cumprimentam somente seus irmãos, o que é que vocês fazem de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? Portanto, sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês que está no céu"

Jesus, nos evangelhos que lemos nesses dias, vem rompendo toda lógica dos julgamentos humanos.
Ontem Ele nos falava da necessidade de oferecermos a outra face, de remunerarmos as ofensas recebidas com o salário do amor.

No Domingo, Jesus nos falou sobre a mulher que mesmo pecadora, não se reteve no seu pecado , e se lançou a Seus pés. Ela a perdoou porque ela muito amou.

Este texto de hoje nos faz refletir ante a perspectiva dos nossos relacionamentos humanos, para além das fronteiras que costumamos construir.

Jesus nos fala que amar o inimigo é entrar em relação concreta com aquele que também é amado por Deus , mesmo que se apresente como problema para mim.

A lição> todos os nosso conflitos também são uma tarefa do amor , na medida em que nos impulsionam para admirar a justiça divina , que não leva em conta a nossa justiça mesquinha e vingativa, exclusivista e egoísta.

Jesus nos chama para fora de nossas vãs contendas e nos convida a sermos perfeitos como o Pai é perfeito.

E esta perfeição de Deus é que Ele ama a todos e sobre todos faz nascer o sol, e faz cair a mesma chuva sobre justos e injustos.

A misericórdia de Deus e maior do que a nossa. Por que insistimos em sermos injustos ao julgarmos o próximo, o grande diferente de mim, segundo as nossas conveniências?

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